O
articulista da Folha, Pedro Luiz Passos
publicou, em 10 março/17, um artigo em
que fala que “a indústria 4.0 (ou manufatura inteligente) está transformado a
forma de produzir , distribuir e consumir produtos e serviços e, por tabela,
exigindo novas habilidades da mão de obra e redesenhando as relações de
trabalho.”
Lembram-se
de que as reformulações nas leis de ensino, as LDB sempre foram motivadas pelo
contexto social imediato, ou seja, para fornecer mão de obra a cada nova
geração de empresas e negócios?
Passos
diz que 47% dos empregos nos EUA estão ameaçados. Estima-se, diz ele, que 65%
das crianças que cursam atualmente o ensino fundamental vão trabalhar no futuro
em profissões que hoje ainda não existem!!
E
nós, na escola, educando para o futuro!!
Apenas
5% das profissões atuais enfrentam risco de extinção... desde que os
trabalhadores se adaptem aos novos tempos:
fazer com tecnologia digital o que antes
se fazia com as mãos, lápis, papel, telefone fixo, presencialmente, etc.
Diz
o articulista que na área de TI o emprego é fragmentado e que os jovens até
preferem assim: sem vínculos. Minha
geração amava vínculos, registro em carteira era para a vida inteira.
Concordo
com Passos: ação prioritária é investir numa nova grade curricular nas escolas,
dando ênfase nas matérias STEM – Science,
Technology, Engineering and Mathematics e na proficiência em Inglês, língua
predominante no mundo digital.
Senti
falta, porém, da velha flor, a língua portuguesa. Num jardim de pedras stem essa flor é imprescindível.
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