quarta-feira, 13 de março de 2013

Facebook: quando curtir é mais que curtir

“Pesquisa revela que “curtir” revela mais do que se quer.” Nenhuma novidade: quando “curtimos” algo no face, falamos sobre nós mesmos. Essa é uma implicatura conversacional. Um amplo conjunto de “curtições” oferece um perfil de quem somos e esses dados servem de referência para ações de marketing, controle ideológico de diversas espécies e, claro, são mais uma forma de borrar os limites entre o público e o privado. Nenhuma novidade: pessoas acabam sempre sabendo quais os restaurantes que preferimos, os itinerários do dia-a-dia. Às vezes, fazem até fofocas, não é? Ou procuram cruzar nossos caminhos habituais... No “curtir”, o que mais me preocupa é o maniqueísmo, a não dialética e a tendência a ser sempre “do bem”, para não manchar a face.

Nenhum comentário:

Postar um comentário