A empresa nunca mais voltou para fazer a cisterna; fugiu com o dinheiro pago pelo governo.
O material estragou-se: o cimento endureceu, a cal perdeu-se, a areia ficou suja e imprestável e ficaram sem cisterna.
Moral da história: tivessem os governantes procurado saber quem, da comunidade, sabia instalar cisternas, talvez aparecessem pessoas conhecedoras de cada etapa e não haveria necessidade de pagar, nem de esperar que uma empresa fizesse. Fosse uma proposta menos assistencialista e mais colaborativa, a obra teria saído e todos teriam aprendido que a comunidade tem força.
Não foi assim. Todos aprenderam a esperar dos governantes e a continuar sem água para beber, irrigar, cozinhar, viver.
![]() |
Exemplo de cisterna, para fins ilustrativos. |
A comunidade como currículo, coisas que Etienne Wengler fala: comunidades de prática.
De fato, não precisamos fazer clientela ou clientelismo, sermos facilitadores, nem preparar para provas.
A escola faz parte da comunidade onde se insere.
deve preparar para a construção de projetos colaborativos.
Como diz a filosofia punk: para mim nada, para nós tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário